Na hora de escolher um financiamento imobiliário aparece a dúvida e no meio de tantas informações (taxas, seguros, juros etc.) nos perguntamos: qual o melhor? Como escolher?
Realmente não é fácil, pois as instituições
financeiras nunca passam informações precisas e apresentam um demonstrativo com
diversas informações complicadas: taxa nominal, taxa efetiva, CET, CESH. As
taxas nem sempre são o que parecem. As diversas variantes que compõem o crédito
imobiliário exigem atenção e podem encarecer bastante o empréstimo.
Não vou entrar nos pormenores do que significam as
siglas e nomes, pois essas informações são encontradas com facilidade na
internet. O mais importante é o que elas significam dentro do seu
financiamento, isto é, qual delas vai te balizar na escolha da melhor taxa.
Fiz uma simulação em 6 grandes bancos do mercado e
na maioria deles foi possível fazer uma simulação completa, isto é, foi
possível obter o valor de todas as prestações, que é a parte mais importante em
uma pesquisa de qual financiamento é mais vantajoso. Digo isso, pois não sei se
dá para confiar nas taxas apresentadas. Minha escolha se baseia no valor total
que vou pagar no final de um financiamento, pois, é claro, vou escolher o
menor. Não se enganem com o valor da prestação inicial na comparação, pois já
vi alguns financiamentos que têm o valor inicial menor, mas o valor total pago
no financiamento ficou bem maior. Este fato se deve principalmente ao seguro,
pois tem seguradora que vai diminuindo constantemente o seu valor ao longo do
financiamento e outras dão um pico de aumento em determinados momentos. Por
isso, posso afirmar que um financiamento imobiliário tem diversas pegadinhas.
"Nas
simulações apresentadas podemos constatar uma diferença de mais de R$
100.000,00 entre Banco A e Banco F. Nem sempre as menores taxas de juros
nominais proporcionam o melhor financiamento."
Conclui-se com isso que dá muito trabalho avaliar um financiamento, mas vale a pena fazer os comparativos, pois a economia é grande e dá para comprar um carro zero km com a economia apurada.
Fonte Jornal Contábil
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