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29 dezembro, 2021

Financiamento Imobiliário


Na hora de escolher um financiamento imobiliário aparece a dúvida e no meio de tantas informações (taxas, seguros, juros etc.) nos perguntamos: qual o melhor? Como escolher?

Realmente não é fácil, pois as instituições financeiras nunca passam informações precisas e apresentam um demonstrativo com diversas informações complicadas: taxa nominal, taxa efetiva, CET, CESH. As taxas nem sempre são o que parecem. As diversas variantes que compõem o crédito imobiliário exigem atenção e podem encarecer bastante o empréstimo.

Não vou entrar nos pormenores do que significam as siglas e nomes, pois essas informações são encontradas com facilidade na internet. O mais importante é o que elas significam dentro do seu financiamento, isto é, qual delas vai te balizar na escolha da melhor taxa.

Fiz uma simulação em 6 grandes bancos do mercado e na maioria deles foi possível fazer uma simulação completa, isto é, foi possível obter o valor de todas as prestações, que é a parte mais importante em uma pesquisa de qual financiamento é mais vantajoso. Digo isso, pois não sei se dá para confiar nas taxas apresentadas. Minha escolha se baseia no valor total que vou pagar no final de um financiamento, pois, é claro, vou escolher o menor. Não se enganem com o valor da prestação inicial na comparação, pois já vi alguns financiamentos que têm o valor inicial menor, mas o valor total pago no financiamento ficou bem maior. Este fato se deve principalmente ao seguro, pois tem seguradora que vai diminuindo constantemente o seu valor ao longo do financiamento e outras dão um pico de aumento em determinados momentos. Por isso, posso afirmar que um financiamento imobiliário tem diversas pegadinhas.

 

"Nas simulações apresentadas podemos constatar uma diferença de mais de R$ 100.000,00 entre Banco A e Banco F. Nem sempre as menores taxas de juros nominais proporcionam o melhor financiamento."


Conclui-se com isso que dá muito trabalho avaliar um financiamento, mas vale a pena fazer os comparativos, pois a economia é grande e dá para comprar um carro zero km com a economia apurada.


Fonte Jornal Contábil



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